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Chen Kong Fang é a primeira publicação abrangente dedicada à trajetória do artista sino-brasileiro Chen Kong Fang (1931–2012), cuja prática pictórica se desenvolveu em São Paulo no decorrer de mais de cinco décadas. Fruto da exposição Chen Kong Fang – O refúgio, realizada no Instituto Tomie Ohtake em 2024, no contexto do programa Diásporas asiáticas, o volume reúne mais de cem trabalhos – entre pinturas a óleo e sumiês – e evidencia o diálogo constante entre tradição e experimentação, figuração e abstração que demarca a produção do artista. O livro tem organização e ensaios de Paulo Miyada e Yudi Rafael, curadores da exposição, além de ensaios de autores convidados, como Tiange Yang, Xiaoyu Weng e Caroline Ricca Lee, e uma cronologia assinada por Catalina Bergues.
Os ensaios reunidos no livro exploram diferentes facetas da obra de Fang. Paulo Miyada analisa seus “limiares” entre territórios, gêneros, cores e tempos históricos, destacando a prática experimental que une tradição e modernidade. Yudi Rafael enfoca as “composições do refúgio”, especialmente as naturezas mortas, evidenciando a construção de sua trajetória diaspórica e a influência de mentores e referências culturais do Oriente e Ocidente. Tiange Yang discute o destino alternativo de Fang caso tivesse permanecido na China, mostrando como a migração permitiu a criação de um estilo modernista introspectivo e espiritual. Xiaoyu Weng ressalta a fusão entre tradição chinesa e sensibilidade pessoal, marcando a obra do artista como transcultural e contemplativa. Por fim, Caroline Ricca Lee destaca como Fang transforma o cotidiano em miragens poéticas, atravessadas por memória, caos e heranças imperfeitas, revelando a busca por pertencimento, reparação e continuidade do legado familiar e cultural.
Editado pelo Instituto Tomie Ohtake com o apoio das galerias Gomide&Co e Almeida & Dale, que representam o espólio do artista, a publicação reflete o compromisso da instituição com a visibilidade de trajetórias muitas vezes negligenciadas na arte brasileira.
